Diz a imprensa de hoje que Sócrates irá participar na campanha para as eleições europeias. Este facto, a revelar-se verdadeiro, constituirá uma excelente noticia para Passos Coelho e deixará, por outro lado, António José Seguro à beira de um ataque de nervos. E também de perder o lugar seja qual for o resultado eleitoral. Que, presumo, será o objectivo do ex-primeiro ministro e de toda a ala socrática.
Verdade que o individuo que mais contribuiu para rebentar com as contas públicas e que iniciou o saque aos bolsos dos portugueses, continua a desfrutar de enorme popularidade entre os ignorantes, alguns carreiristas do partido e todos os que vivem do esbanjamento desenfreado a que chamam investimento público. Admito, por por isso, que o partido socialista ganhe alguma coisa com a presença do homem na campanha. O que não ganha, de certeza absoluta, é credibilidade.
Existe também a hipótese da reaparição da criatura provocar em muita gente a vontade de o voltar a castigar eleitoralmente. Pela minha parte - e acredito que muitos pensem da mesma maneira – desde que tomei conhecimento da noticia já decidi que, afinal, não me vou abster.
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