segunda-feira, 17 de março de 2014

Afinal o tamanho importa?


Ganhar a vida a tirar a roupa – a própria, não a de outrem – é uma actividade tão nobre como outra qualquer. Desde que existam parvos e parvas em número suficiente dispostos a pagar para ver alguém despojar-se dos trapos que tem em cima, não me parece que se trate de algo condenável. E digo parvos porque não encontro nada mais simpático para chamar a alguém de vinte, quarenta ou sessenta anos que pague para ver outra pessoa a despir-se. Mesmo que a coisa envolva contornos de alguma excentricidade. Como um anão, por exemplo. Embora, talvez, isso da excentricidade no caso não se aplique muito e evolua antes para alguma espécie de demência.

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