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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Deixem-nas trabalhar, pá!

O PCP – Partido Comunista Português, para os mais incautos – não gosta da livre iniciativa dos cidadãos. Nem das cidadãs. A bem dizer não gosta de liberdade nem de iniciativa. Prefere as coisas planificadas. E nos planos daquele partido está apresentar uma proposta no sentido de proibir a publicidade, na comunicação social, ao negócio do sexo. 
Acho, naturalmente, mal. Muito mal mesmo.  Num período como aquele que atravessamos e em que, a julgar pelas centenas – ou milhares – de anúncios que diariamente são publicados nos mais variados jornais a publicitar esta actividade, este parece ser dos poucos negócios a viver um momento de franco crescimento, a empregar cada vez mais pessoas e a provocar alguma dinamização da economia, acho profundamente errado que se criem dificuldades a quem pretende dar a conhecer o seu negócio.
Em lugar desta tentativa de esconder o negócio das vistas dos potenciais clientes, esperava eu que o PCP propusesse – quem sabe, até, na discussão do Orçamento – a taxação em sede de IRS, IVA ou Segurança Social destas – e destes – profissionais. Ou mesmo, estaria mais de acordo com os desígnios dos comunistas, uma taxa especial agravada sobre os lucros escandalosos dos proxenetas. Mas não. Nestas, como noutras coisas, o Partido Comunista nem legisla nem sai de cima. 
A propósito. Sou só eu que noto nesta intenção uma vaga semelhança com o movimento de senhoras que há alguns anos atrás ficou conhecido como mães de Bragança?