Por estas “Portas” passam todos os dias muitas centenas – milhares, quiçá – de automóveis e um ou outro transeunte daqueles que, para curtos trajectos, entende que não vale a pena usar o carro. Estão, como as imagens mostram, num estado lastimoso. A degradação é tal que, desconfio, a segurança de quem ali passa poderá estar em risco. Ainda assim o proprietário – o Estado português, conforme indica a placa no local - não faz as obras necessárias para repor a segurança e a dignidade do monumento. Não faz nem deixa fazer. Ou, mas isso sou eu a especular, ainda não apareceu a empresa com as qualificações apropriadas para efectuar a recuperação da edificação. Ou com o dono certo. Sim, pois falta de dinheiro não é de certeza. O financiamento de um ou dois filmes daqueles que ninguém vê deve ser mais do que suficiente.
Entretanto, talvez assustado pelo cenário, um automobilista resolveu dar uma ajuda. Pelo menos na parte da demolição. Que, a nada ser feito pelos gajos que mandam nessa coisa do património nacional, bem pode constituir a solução para o caso. É tudo uma questão de tempo.
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