Parte significativa do país está
louca. Doida varrida, mesmo. Andamos de mão estendida a pedir dinheiro
emprestado para manter isto a funcionar, corremos o sério risco de um destes
dias não haver dinheiro para pagar pensões e vencimentos à função pública, a
possibilidade de tudo, mas mesmo tudo, paralisar por não existirem recursos
para manter a máquina do Estado a funcionar é uma ameaça real mas, ainda assim,
continuamos em festa e a exigir coisas cada vez mais parvas.
Nem vou, por agora, referir-me às
inúmeras festinhas - patrocinadas pelos dinheiros públicos que não existem - que
todos os dias se vão realizando de norte a sul e onde se vão esturrando os
euros que não há, numa constante e criminosa delapidação do erário público.
Centro-me, hoje, numa antiga reivindicação de alguns alienados que desde há
muito exigem para os bichos o mesmo tratamento que os humanos em matéria
fiscal. Querem estes loucos que a comida para animais tenha uma taxa de IVA
reduzida, em lugar da actual taxa máxima, e que as despesas de saúde “com os
elementos não humanos da família” – possivelmente algum terá um primo gato ou
um cão como irmão – sejam passíveis de dedução no IRS dos donos. Dos parentes
de duas patas, portanto.
O mais extraordinário é que esta
gente não se coíbe de, publicamente, reivindicar este tipo de benesses como se
fosse a coisa mais normal deste mundo. Numa altura em que estamos sujeitos a
mais um “enorme aumento de impostos” é preciso descaramento para soltar
idiotices deste quilate. Parece que ainda não perceberam – tal como os desvairados
das festarolas – que não há dinheiro para maluquices. Vão-se tratar, pá. Porque
para isso, embora pouco, ainda vai havendo.
Subscrevo inteiramente e no que toca a quem tenha um animal que cuide como mais um elemento da família mas sem lhe retirar o que realmente são que eles agradecem...e sobretudo apanhar e limpar o que deixam quando vão passear os donos.
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