quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"Não se mencione o excremento" (É o titulo de um blogue que gosto de ler)

Tenho para mim que o governo – não no sentido genérico do termo mas este governo, o actual – nos quer ver mortos a todos. Ou a quase todos. Pelo menos àqueles que são menos abastados. Só assim se podem entender os sucessivos cortes e as medidas que têm vindo a ser implementadas visando, alegadamente, reduzir os custos do Estado em matéria de saúde e bem-estar social. A estratégia até pode ser brilhante. Reduz gastos, pela eliminação de pessoas de fracos recursos, e contribuirá para o equilíbrio das contas públicas. Mas este comportamento tem um nome. Que, obviamente, não menciono. O Kruzes é um blogue sério e o nível mais baixo a que desce é a merda de cão. 
A propósito de bater a bota, esticar o pernil ou, simplesmente, falecer, lembrei-me de uns dados que vi recentemente num qualquer sitio que trata de dados mais ou menos recentes. Parece que são cada vez mais os portugueses que optam pela cremação em lugar do tradicional enterro. O significado deste facto pode suscitar várias leituras. Quase todas preocupantes, diga-se. Pode, por exemplo, depreender-se que o país se tornou de tal forma insuportável que nem depois de mortos por cá querem permanecer. Ou, esta mais altruísta, continuarem para além da vida – mesmo que por pouco tempo - a transmitir algum calor humano. Embora, muito particularmente no caso das senhoras, talvez prevaleça a intenção de, ainda que apenas por alguns momentos, serem uma verdadeiras brasas. 
Mas, reitero, seja com um lindo enterro ou uma quente cremação, os gajos querem é que a gente vá desta para melhor. A confirmar as minhas suspeitas está, para além do anteriormente referido, o facto de todas as prestações sociais terem sido sujeitas a redução de montante ou retirada a sua atribuição aos que, segundo o Excremento, delas não necessitam. Todas?! Que digo eu...Parece que o subsidio de funeral não sofrerá qualquer diminuição.

1 comentário:

  1. Não posso concordar, pá. Acho que preferem assar-nos em lume brando, pois se a malta morrer, quem é que eles vão esmifrar a seguir?

    Abraço!

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