quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Erro irritante

Ao que se diz, Estremoz está cheio de gente que sabe tudo e mais alguma coisa acerca de todos os blogues que se publicam por cá. Devem por isso saber que o “KruzesKanhoto” dá-me este malvado erro cada vez que edito um post.

Se sabem assim tanto, resolver isto deve ser canja. Digam-me lá o que devo fazer porque, verdade verdadinha, esta coisa começa a irritar-me.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Os milhões, a familia e a sogra

Mesmo não conhecendo os contornos da história não deixo de achar ridículo que um casal de ex-namorados se digladie em tribunal porque ambos reclamam a posse de um boletim premiado do euro milhões e principalmente o respectivo prémio que ascenderá aos quinze milhões de euros.

É natural que tanto dinheiro dê origem a divergências quanto à forma de o gastar. Mais ainda quando, como parece ter sido o caso a serem verdadeiros os relatos da comunicação social, a família se mete ao barulho. Pior. Parece que a sogra, que nunca terá chegado verdadeiramente a sê-lo, estará, ainda segundo a comunicação social, também envolvida no assunto.

Seja como for não é fácil a quem está de fora e desconhece os meandros da tramóia perceber porque raios não dividem o prémio ao meio e vai cada um à sua vidinha. Serão sete milhões e meio de euros um valor incapaz de proporcionar aos litigantes uma qualidade de vida à medida dos seus anseios e que justifique uma querela capaz de se arrastar por muitos e longos anos pelos tribunais – e pela praça pública – sem que entretanto possam usufruir do dinheiro? Ou será gente tão endinheirada que mais milhão menos milhão bloqueado no banco durante dois, três ou mais anos pouca diferença faz? Provavelmente nem uma coisa nem outra. Estaremos apenas perante uma invulgar demonstração de ganância misturada com uma quantidade anormalmente elevada de parvoíce.

A lei certamente não o permitirá, mas bem feito – mesmo feito – era o juiz que julgar o caso atribuir o dinheiro a uma instituição de solidariedade qualquer.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Anónimos, pseudónimos e outros alarves

Este blogue não é anónimo. Mas podia ser. É feito sob pseudónimo. Mas podia não ser. De qualquer maneira não seria muito diferente daquilo que é. Ou seja, numa ou noutra circunstância seria sempre uma merda.

Ainda bem que não há muitos blogues como este. Uma merda. A maior parte dos que se fazem por aí são bons. Outros roçam mesmo a genialidade. O que é positivo, se saúda e enaltece.

Saliente-se também que o segmento de blogues maus e absolutamente ruins quase a atirar para o execrável merece ser explorado e, garanto, também tem os seus apreciadores. É que isto de gostos – e de desgostos – há muitos e para tudo. E até, imagine-se, há quem goste deste blogue. Eu. E mais uns quantos. Anónimos ou sob pseudónimo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cenas tristes

Numa qualquer banca de jornais é possível encontrar dúzias de revistas que se dedicam preferencialmente, algumas em exclusivo, a reportar acontecimentos que envolvem gente pretensamente famosa. Na esmagadora maioria pessoas que nada fazem de útil à sociedade e cujas actividades pouco importarão ao cidadão médio.

Embora me seja difícil entender o que leva um vulgar cidadão ou cidadã a interessar-se por este tipo de publicação, dominada essencialmente pela não notícia, o certo é que o tema vende. Parece mesmo haver uma franja de leitores fiéis que já não passa sem saber com quem catrapisca a “Vává”, a Gigi” ou a “Náná”. Ou quem teria sido o par do “Cácá”, do “Rárá” ou do “Lhôlhô” na última “fêsta” da cornesa de qualquer coisa ou do barão assinalado em todas as repartições de finanças. Tudo matéria do mais relevante interesse nacional, está bem de ver. Ou como diria o outro, “é disto que o meu povo gosta”. Só me saem duques!

Os coelhos do Louçã

A intervenção de Francisco Louça durante a Convenção do Bloco de Esquerda, em que aludiu à capacidade reprodutora dos coelhos por contraponto à impossibilidade de as notas de cem euros o conseguirem, tem sido objecto de gozo na blogosfera nacional. Como não podia deixar de ser, foram muitos os blogues que não perderam a oportunidade para lembrar que os coelhinhos até podiam ser paneleiros e que o exemplo parece claramente homofóbico por discriminar aqueles que só pegam de empurrão ou são pouco dados a essas coisas da reprodução. Aguardam-se por isso reacções das organizações da paneleiragem, da Juventude Socialista e de outros parvos apoiantes dessas causas. Indignadas de preferência.

Depois de uma tirada destas, poucos repararam noutras afirmações igualmente interessantes. Nomeadamente quando garantiu estar o Bloco de Esquerda disposto a acolher no seu seio candidaturas independentes e de movimentos de cidadãos às próximas eleições autárquicas. Em quem é que ele estaria a pensar?