quinta-feira, 26 de junho de 2014

E depois há crise, pá....


Por altura dos santos populares a sardinha – daquela fresca, acabada de pescar - chegou a ser transaccionada em lota a vinte cinco euros o quilo. Também a congelada atingiu valores dignos de peixe realmente bom. Presumo que esta súbita carestia tenha a ver com a inusitada procura ou a eventual escassez. Mas, seja um ou outro o motivo, isso traduziu-se na venda ao público, nos muitos arraiais populares, a valores médios de um euro e meio a unidade. Ainda assim vendeu-se tudo. O que quererá dizer, mas isso sou eu a especular, que se calhar a crise, a austeridade, a perda de poder de compra e, em suma, a desgraça, não são exactamente o que por aí se pinta...

4 comentários:

  1. Sardinha 'fora de tempo', ganância do lucro fácil, exagero por todos os lados.

    Um agradecimento aos Supertramp que me inspiram nisto: Crisis? What Crisis?

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    1. Se houvesse crise "à séria" uma sardinha alimentava uma família...

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  2. Nunca fui a essas festas, nem às daqui e só compro sardinhas muito antes ou depois, mas já me disseram que em Lisboa estavam a 2€ e realmente já nada me espanta e sabes porquê? Quando ouvi na televisão uma mãe a dizer que esteve com a filha uma noite para entrar nos primeiros lugares e ver a Beoncê (não sei se se escrevesse assim) e que durante uns tempões só tinha comido sopa para juntar para o bilhete. Cairam-me os "tomastes" (desculpa) e não os tenho.
    Enfim!

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    1. Por mim nem aprecio sardinhas...e acho que tinham de me pagar dois euros para me arriscar a comer uma.

      Admito que cada um tenha as suas prioridades e os concertos seja uma coisa prioritária para alguns. É lá com eles. Ou com elas. O que me aborrece é que depois venham com lamurias...

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