domingo, 6 de abril de 2014

Isto sim é que um assunto fracturante. Atrevo-me a dizer polifracturante, até.

Uma estação de televisão emitiu ontem uma reportagem acerca de uma família – constelação familiar, como se autodenominam – poliamorosa. Ou seja, um grupo de pessoas que vivem juntas ou se juntam de vez em quando, fornicam umas com as outras e que têm liberdade e consentimento da alegada família para fornicar com quem muito bem lhes apetecer. Pertença ou não ao alegado grupo familiar poliamoroso.
Pode, assim à primeira vista, parecer confuso. Mas não. Aparentemente a coisa funciona. E, acrescento, afigura-se-me que no actual contexto este modo de vida pode contribuir de forma decisiva para a melhoria da situação social, económica e financeira do país. Como e porquê? É só pensar um pouco, começar a fazer contas e as respostas surgirão naturalmente de tão evidentes que são.
Também no plano jurídico esta deve ser uma prioridade para os nossos legisladores. Uma nova causa fracturante, mesmo. Nomeadamente para o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista. De resto se dois paneleiros podem casar e, um dias destes, adoptar crianças, não encontro nenhuma explicação racional para que um gajo e quatro gajas não possam fazer o mesmo. Ou três gajos e duas gajas. Ou cinco gajas, oito gajos e três paneleiros. Tudo ao molho, claro. 

2 comentários:

  1. Também vi a reportagem e sinceramente acho que se são felizes porque não?, pelo menos eu, respeito todas as opções "pessoal e ou sexual" de vida que cada um toma.
    Todos deveriam ter os mesmos direitos e deveres e até a prostituição deveria ser legalizada.

    Incomoda-me mais ver, sentir e ouvir o barulho horrendo, estrondo emitido pelo silêncio da fome
    Incomoda-me mais haver duas justiças para pobres e ricos
    Incomoda-me mais criminosos matarem por dá cá aquela palha e na sua maioria pela maldita droga
    Incomoda-me mais a violência doméstica, a violação e a pedofilia.
    Incomoda
    Incomo
    Inco
    In


    A

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    1. Não podia estar mais de acordo. O que me desagrada nestas coisas é a relevância que lhes é dada.

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