segunda-feira, 7 de abril de 2014

Direitos de passagem?! Ninguém me paga nem tão pouco pediu licença!



Não gosto de pagar impostos. É uma coisa que me aborrece. Uns mais que outros, é certo. Por que se em relação ao IRS ou ao IVA, por menos que se goste, a razão da sua existência é evidente, outros há que não lembram a ninguém. Ou melhor, lembram à corja que nos governa. Estes, os que estiveram antes e os outros antes deles.
Para além do IMI, a que fiz referência noutro post, a TMDP – taxa Municipal dos Direitos de Passagem – que pagamos na factura dos serviços de telecomunicações, constitui outro exemplo da indigência intelectual de quem nos tem governado. Nem está em causa a quantia. É ridículo – não passa de uns cêntimos por mês – e para as autarquias, que são as destinatárias finais desta receita, representa um valor residual nos respectivos orçamentos. A teoria que presidiu à criação desta taxa é que é absolutamente estúpida. Atente-se nisto. Os cabos passam sobre o meu quintal e podem, até, causar-me algum tipo de estorvo mas, ainda assim, eu é que pago a taxa. Não devia ser ao contrário? Eles a pagarem-me a mim por utilização do meu espaço aéreo? 

4 comentários:

  1. Por ar ou por terra todos pagamos e cêntimo a cêntimo enchem bem o pote.

    Concordo contigo...eles é que deveriam pagar-te, porque não refilas? Eu já refilei, continuo a refilar e a que mais me chateia é a taxa audiovisual...aptecia-me dizer um palavrão mas não digo por respeito!

    Um bom serão

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    1. Refilar já refilei mas dizem que têm o direito a utilizar o meu espaço aéreo. Pior, podem até passar os cabos pelas minhas paredes. E se cortar os cortar ainda me processam!

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  2. É preciso saber se o 'seu' Município cobra os direitos de passagem.
    Se não cobrar, as empresas não podem adicionar esse valor na factura.


    Por causa disso vou entrar em guerra com a SETGÁS.

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    1. Por cá o Município cobra essa taxa mas o valor que recebe é o que as empresas entendem entregar...o controlo será feito através da anacom ou outra entidade do género mas se for tão fiável como o de outros reguladores...

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